O mercado brasileiro de arroz encerrou a semana com cotações oscilando de forma mista.
Segundo o analista e consultor de Safras & Mercado Evandro Oliveira, a valorização do dólar até a quinta-feira renovou as expectativas do mercado.
Após quatro altas consecutivas da moeda norte-americana, os agentes da cadeia produtiva estão animados e veem na valorização uma oportunidade para impulsionar as vendas externas.
Evandro Oliveira, analista e consultor de Safras & Mercado
Essa perspectiva de maior liquidez e possíveis reações nas cotações do cereal em casca trazem otimismo aos produtores.
“No cenário doméstico, as unidades de beneficiamento estão mais interessadas na venda do que na aquisição de matéria-prima”, relata Oliveira.
Vendas no varejo
Com a expectativa de boas vendas no varejo em julho, as indústrias aguardam novas reposições.
A média da saca de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) fechou cotada a R$ 82,30 nesta quinta-feira, um avanço de 0,65% em relação à semana anterior.
Em comparação ao mesmo período do mês passado, houve uma alta de 1,23%, e um aumento de 10,02% quando comparado ao mesmo período de 2022.
10 milhões de toneladas
Segundo adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção de arroz em casca do Brasil foi estimada em 10 milhões de toneladas no ano comercial 2023/2024, ante 10,294 milhões do ano anterior.
Tal volume representa 6,8 milhões de toneladas de arroz beneficiado, ante 7 milhões no ano anterior.
A área semeada foi prevista em 1,40 milhão de hectares para 2023/24, ante 1,47 milhão no ano anterior.
As exportações brasileiras para 2023/24 foram estimadas em 900 mil toneladas beneficiadas, ante 1,1 milhão no ano comercial anterior.
As importações foram projetadas em 980 mil toneladas beneficiadas em 2023/24, ante 900 mil no comercial anterior.
Os estoques finais devem cair de 582 mil para 562 toneladas beneficiadas em 2023/24.
Fonte: Safras & Mercado










