Houve pequena evolução na semeadura do milho no Rio Grande do Sul nos últimos dias, para 79% da área prevista, que é de 817.521 hectares em 2023/2024.
Alguns agricultores já concluíram o plantio da safra principal e planejam complementar a área estimada em safrinha.
De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado na quinta-feira, dia 9, pela Emater/Ascar-RS, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, 75% das lavouras gaúchas estão em germinação e desenvolvimento vegetativo, 20% em floração e 5% em enchimento de grãos.
A cultura continua a demonstrar desenvolvimento satisfatório, com plantas de estatura elevada, folhas largas e coloração verde intensa.
Porém, nas folhas mais jovens, são observados sintomas de amarelecimento entre as nervuras, característicos da falta de luminosidade.
Na região de Santa Rosa, 35% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo; a floração avançou para 51%; e em enchimento de grãos são 14%.
A condição geral das lavouras é muito boa, e há elevado potencial produtivo, evidenciado pela coloração das plantas, sanidade, umidade no solo e estágios reprodutivos, que ocorrem sem maiores problemas.
Contudo, há, em alguns municípios, redução na expectativa de produtividade em razão das chuvas excessivas e da ocorrência de chuva de granizo.
Já na região de Soledade, as lavouras semeadas precocemente apresentam desenvolvimento vegetativo significativamente reduzido em virtude da restrição de radiação solar.
Porém, as lavouras semeadas em outubro apresentam melhor potencial produtivo.
Milho silagem
Na região de Erechim, cerca de 60% está em estágio vegetativo, enquanto aproximados 30% estão no estágio de pendoamento/emborrachamento.
As expectativas de produção são muito favoráveis, em decorrência da grande massa vegetal presente nas lavouras.
Na região de Frederico Westphalen, 40% da área de cultivo está em estágio de germinação e desenvolvimento vegetativo; 50% em fase de floração; e 10% em fase de enchimento de grãos.
As condições climáticas são favoráveis ao desenvolvimento, contudo algumas lavouras sofreram impactos negativos, decorrentes de chuvas intensas, acompanhadas de ventos e granizo.
Esse cenário resultou em acamamento das plantas, que representará dificuldades no momento da colheita e de ensilagem da cultura.
Soja mais devagar
Ao iniciar novembro, que é o segundo mês do período recomendado para o plantio, de acordo com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), a semeadura ainda abrange uma parcela reduzida da área destinada ao cultivo.
Apenas 13% da área planejada foi efetivamente semeada, devido à frequência das precipitações, que mantêm a umidade do solo acima dos níveis ideais para a operação.
Mais sobre o andamento da safra 2023/24 em Altas temperaturas continuam castigando Centro-Oeste e a soja sofre
E devido à concentração das atividades finais da safra de inverno, em que se destaca a colheita de trigo.
O processo de semeadura da soja foi priorizado em terrenos onde a quantidade de resíduos vegetais resultantes das culturas de inverno ou das plantas de cobertura é reduzida, o que acelera a diminuição da umidade superficial.
No entanto, em função da ainda elevada umidade, observa-se maior revolvimento do solo, gerando dificuldades na uniformidade da deposição das sementes.
Fonte: Emater/Ascar-RS










