Nos seis primeiros dias úteis de outubro, as exportações brasileiras de algodão bruto somaram 52,998 mil toneladas. Uma média diária de 8,833 mil toneladas. A receita com as vendas ao exterior totalizou US$ 91,203 milhões, com média diária de US$ 15,200 milhões.
Na comparação a igual período de 2020, houve recuo de 26,78% no volume diário exportado (12,063 mil toneladas diárias em outubro do ano passado). Já a receita diária teve queda de 16,54% (US$ 18,213 milhões diários em outubro de 2020). As informações são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Mercado interno
Entretanto, no Brasil, a cotação do algodão teve alta – o que melhora a competitividade externa. A indicação média no polo industrial paulista foi de R$ 5,98 por libra-peso, nesta quinta-feira (14).
Esse valor representa incremento de 0,67% em comparação ao dia anterior. O movimento foi impulsionado pela Bolsa de Nova York e pelo câmbio, no final desta primeira quinzena de outubro.
Em relação ao mesmo período do mês e do ano passado, os ganhos acumulados eram de 12,8% e de 76,1%, respectivamente. No FOB exportação do porto de Santos/SP, a fibra fechou com alta de 0,56%, cotado a 106,64 centavos de dólar por libra-peso (c/lb).
Na comparação com o contrato de maior liquidez (dezembro/21) negociado na Ice Futures US, a pluma brasileira encerrou cotada a um valor 0,4% inferior, contra 2,1% superior do dia anterior. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento, o spread estreito entre a pluma norte-americana e brasileira mostra o mercado doméstico alinhado à paridade de exportação.
“Nessa semana, houve consulta no mercado brasileiro por parte de compradores chineses, que retornaram com maior apetite após o feriado prolongado na semana passada”, relata.
“A tendência é de que os embarques internacionais ganhem força nas próximas semanas.”
Élcio Bento
Fonte: Agência Safras
Foto: Wenderson Araujo/CNA










