Os preços do arroz foram pressionados pelo avanço da colheita em março.
Na última quinta-feira, dia 30, a Emater/RS indicou a colheita gaúcha em 50%, contra 35% na semana anterior.
Segundo o analista de Safras & Mercado Evandro Oliveira, os produtores realizaram poucos negócios no mês.
Enquanto isso, a indústria seguiu recebendo contratos previamente estabelecidos.
Na segunda quinzena de março, a valorização do dólar favoreceu as exportações do arroz – que vinham lentas até então – e frearam as importações.
A comercialização interna, no entanto, foi lenta na última semana de março.
Os vendedores aguardaram por melhores condições para negociar. Apenas lotes pontuais foram movimentados por necessidade de caixa.
Exportações
De acordo com o último relatório de embarques nos portos brasileiros, o line-up, cerca de 36 mil toneladas (base casca) estavam programadas para embarque ainda no final de março. E 27,5 mil toneladas já foram, de fato, embarcadas.
Para abril, cerca de 48,2 mil toneladas estão programadas para embarque ainda na primeira quinzena.
Os principais destinos são o México, Países Baixos, Senegal e a Costa Rica.
Já segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), com dados até a quarta semana de março, as vendas externas de arroz em casca atingiram cerca de 105,12 mil toneladas.
Enquanto as exportações do produto beneficiado somam apenas 7,31 mil toneladas.
Já as importações em casca somaram apenas 1,6 mil toneladas, ao passo que as compras externas do produto beneficiado já ultrapassam 78,05 mil toneladas no período.
Fonte: Safras & Mercado










