O mercado brasileiro de arroz esteve pouco agitado e com novo recuo nas cotações nesta primeira semana de maio.
A colheita da safra 2022/23 está na reta final no Rio Grande do Sul.
A estimativa é de produção menor que a da temporada anterior.
Além disso, há divergência de qualidade entre as principais regiões, devido ao clima desfavorável em parte do cultivo.
Evandro Oliveira, analista e consultor da Safras & Mercado
Na semana passada os trabalhos evoluíram lentamente devido à finalização do ciclo das cultivares tardias e, em parte, pela ocorrência de precipitações, que adiaram a operação.
Colheita em 97%
Até então, de acordo com dados da Emater/RS, a proporção de lavouras colhidas evoluiu apenas 2 pontos percentuais, alcançando 97% dos cultivos.
“Nos principais centros consumidores, boa parte dos substitutos do cereal está mais caro, o que pode influenciar no aumento da demanda pelo arroz”, prevê o analista.
“Os novos pagamentos dos auxílios federais e a entrada dos salários do mês de maio são fatores que também podem aquecer a demanda neste mês”, acrescenta.
A média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), principal referencial nacional, fechou a quinta-feira, dia 4 cotada a R$ 86,69.
Um recuo de 1,11% em relação à semana anterior.
Em comparação ao mesmo período do mês passado, houve uma alta de 0,47%.
E um aumento de 23,47% quando comparado ao mesmo período de 2022.
Fonte: Safras & Mercado










