Combater o carrapato (Rhipicephalus microplus) sem o uso de produtos químicos. A alternativa ecológica está à mostra no Espaço Bovinocultura de Leite, que a Emater/RS apresenta na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque/RS.
Manejo
O manejo, que dispensa o uso de químicos, objetiva separar naturalmente o carrapato do boi (hospedeiro). A área de pastagem deve ser dividida, de tal modo que os animais retornem ao primeiro piquete depois de um mês, período necessário para que as larvas do carrapato, depositadas pela fêmea na pastagem, morram por não encontrar seu hospedeiro.
“A ideia é quebrar o ciclo do carrapato na perspectiva do manejo das pastagens”, explica o extensionista rural da Emater Vilmar Wruch Leitzke. Pequeno, porém capaz de causar um gigantesco prejuízo na produção de leite, carne e couro, o carrapato se alimenta do sangue da vítima, acarretando no animal infestado uma perda de peso aproximada de 1,18 g/carrapato/dia.
Outros quatro temas são abordados no Espaço da Bovinocultura de Leite na feira que segue até sexta-feira. O bem-estar do ordenhador é ilustrado por manequins de estatura alta, média e baixa para sinalizar onde ocorrem os maiores esforços físicos no corpo humano quando a sala de ordenha está mal dimensionada.
Conforto técnico
Para ilustrar o tema do conforto térmico aos animais, a Emater utiliza dois termohigrógrafos. Os equipamentos, que medem com alta precisão a temperatura e a umidade relativa do ar, foram posicionados no sol e na sombra. O objetivo é mostrar em que medida o sol e o calor têm impacto na queda de produção de leite por hora.
O espaço da Emater ainda tem abordagens sobre o Tifton, uma das gramíneas mais difundidas no mundo, e a irrigação de pastagens.
1 comentário
Parabéns para os que fizeram essa reportagem sobre controle de carrapato. Muito útil aos pecuarista de leite.