A importância da irrigação no aumento da produtividade no campo leva as empresas a inovarem na Agrishow, desde lançamentos de produtos até em planos de contratações de funcionários.
A Lindsay, por exemplo, lança, em parceria com a GD Energia, um painel solar, fundamental para propriedades que ainda não contam com energia elétrica.
“Esse produto vai baratear os custos para o produtor rural, pois a tendência da agricultura é ser mais sustentável”, destaca o especialista em produtos da Lindsay, Rodrigo Bernardi.
Na parceria, a Lindsay entra com o projeto completo de irrigação e a GD Energia com o fornecimento de energia. A maior demanda é na produção de grãos, mas a cultura de cana também está aumentando.
O preço depende de cada projeto.
A Valley apresenta vários lançamentos na feira: pivô 8120 (robusto e com conectividade, para controle da lavoura à distância), barra pulverizadora AccuRail (em parceria com a argentina Cordoba Technologies Inc.) e dois da família Insights: Plant e o Irrigation.
“Temos um sistema integrado e fechado para melhor atender o cliente”, diz o supervisor técnico da Valley, Tiago Lopes, enfatizando as características do Plant Insights, que tem câmera instalada em cada lance do pivô (com alta resolução) e que analisa e identifica pragas, doenças e plantas daninhas na cultura.
Já o Irrigation Insights, com imagens via satélite, é focado na qualidade da irrigação, podendo orientar o produtor nos cuidados com a lavoura.
A Netafim conta com oportunidades de contratação de futuros profissionais.
A diretora de Recursos Humanos da empresa, Mariana Cunali, explica que está fazendo entrevistas na feira para as vagas disponíveis (área comercial, projetos, produtos, planejamento, instalação e canais de distribuição, ou seja, profissionais de vendas e pós-venda) para vários estados.
Dentro desse projeto, o diretor de marketing, Carlos Sanches, informa que a Netafim está investindo R$ 30 milhões nos próximos dois anos para acelerar e sua presença no segmento de grãos.
Assim, pelo menos dobrando a equipe de vendas (de 15 para 30, ou até 40 pessoas), pois a empresa está expandindo sua atuação para os estados do Pará, Rio Grande do Sul e Maranhão.
Bancos projetam mais negócios
E a feira em seu terceiro dia de funcionamento já dá sinais positivos para os bancos das fabricantes de máquinas, que já fecharam negócios significativos.
De acordo com Alberto Petraconi, gerente comercial do Banco CNH Industrial, as expectativas para a feira são positivas para volume de negócios por conta das condições financeiras oferecidas pelo banco.
“Fazemos um planejamento financeiro para cada produtor. Isso nos permite fechar bons negócios, sem perder vendas”, informa.
Sérgio Moreira, gerente comercial do Banco John Deere, argumenta que o volume de negócios sempre é maior em todas as feiras que participam anualmente.
“Batemos recordes todo ano. E este ano, na Agrishow, esse volume de negócios fechados deve crescer cerca de 20%. Nosso banco possibilita alternativas ao cliente”, destaca.
Ele diz que os negócios também são impulsionados pelas ofertas de equipamentos, pois possuem desde trator de 36 cavalos para o pequeno produtor, até trator de 500 cavalos.
O Banco Agrofinance fechou negócios nos dois primeiros dias de feira. “Vendemos maquinários recém lançados e outros que estão aqui pela primeira vez.
Esta edição será melhor que a anterior”, declara Orley Junir, gerente comercial do Banco Agrofinance, que avalia que a agricultura vive um bom momento interno e externo.
“O produtor continua procurando tecnologia para sua propriedade. Nosso consórcio é igual ao plano safra do ano passado. Isso tudo para não perder negócio e auxiliar o agronegócio”, ressalta.
Fonte: Agrishow










