As cotações de milho continuaram sofrendo pressão de oferta na semana passada, com a evolução da colheita da safrinha.
E após a Rússia e a Ucrânia assinarem um acordo histórico para reabrir os portos ucranianos do Mar Negro para exportações de grãos, fortaleceu-se a expectativa de aumento de oferta do produto no mundo.
Além disso, a melhora do clima nas regiões produtoras dos EUA também reforça o otimismo do mercado.
De acordo com o analista Ruan Sene, da plataforma Grão Direto, o temor de uma possível recessão global vem enfraquecendo as exportações do milho brasileiro. E já há especulações pela redução em relação à expectativa inicial.

Aumento das exportações
Contudo, ainda continua em níveis recordes de exportação até o momento. E até houve um aumento de 74% no volume de janeiro a junho, em relação aos mesmos períodos do ano passado, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O dólar fechou a semana passada com uma alta de +1,85%, valendo R$ 5,50. No cenário de queda em Chicago e alta no dólar, as exportações tendem a ficar estáveis.
Clima em lavouras americanas
Para esta semana, o mercado passa a monitorar ativamente a evolução do clima nas regiões produtoras dos EUA, diante do momento chave de seu desenvolvimento.
As previsões apontam para melhora nas temperaturas e distribuição das chuvas, com as maiores quantidades esperadas nas porções sul e leste do cinturão produtor.
Diante disso, as cotações poderão ter uma semana de continuidade de queda, porém menos significativas que a semana anterior.
Fonte: Grão Direto www.graodireto.com.br