O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta, em seu relatório de janeiro, o aumento na produtividade de soja no estado.
São 60,43 sacas/hectare, média recorde para o MT.
E 3,38% superior ao relatório anterior da instituição.
As chuvas ocorridas de dezembro deram suporte para a recuperação de grande parte das lavouras que apresentavam estresse hídrico no mês anterior.
Além disso, a manutenção das precipitações foi de extrema importância para a continuidade do desenvolvimento positivo da safra, aponta o Imea.
Entre as regiões, destaque para a médio-norte, com o maior rendimento, de 61,03 sacas/hectare.
Agora chuvas preocupam
O Imea destaca, porém, que a colheita está no início, com apenas 24,05% das áreas finalizadas até 3 de fevereiro.
E a previsão de permanência de grandes volumes de chuvas no período da colheita ainda é um ponto de atenção quanto ao potencial produtivo e a qualidade das lavouras.
As precipitações podem elevar a umidade do grão e o percentual de grãos avariados nas cargas.
Milho atrasado
A semeadura do milho de segunda safra no MT atingiu 16,41% da área total até dia 3.
Os trabalhos a campo estão atrasados em 25,50 p.p. ante a safra passada.
Vale ressaltar, que o milho necessita de uma janela ideal de cultivo, para que tenha condições hídricas suficientes para atingir o máximo do seu potencial produtivo.

E no estado esse período de semeadura é até o dia 28 de fevereiro.
A janela considerada ideal é definida pelas condições climáticas, já que o estado historicamente começa a apresentar uma redução hídrica a partir de maio.
Diante disso, o que deve continuar ditando o avanço da semeadura nas próximas semanas serão as condições climáticas.
O último relatório do Imea ainda projeta a área 2022/23 em 7,41 milhões de hectares.
E a produtividade de 104,29 sacas/hectare.
O que resultaria numa produção de 46,41 milhões de toneladas para a safra 2022/23
Fonte: Imea