Em live, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) compartilhou sua experiência na execução do FIP Paisagens Rurais. “Cerrado: quem produz também cuida” foi o tema do encontro virtual promovido pela Embrapa, nesta sexta-feira, 17.
O projeto prevê a recuperação de 100 mil hectares de pastagens degradadas. Também a regeneração de 7 mil hectares de APPs e reservas legais em 4 mil propriedades rurais de pecuária de leite e de pecuária de corte.
Recuperação
Os estados participantes são Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins. O assessor técnico do Senar, Rafael da Costa, apresentou as estratégias de transferência de tecnologias da Assistência Técnica e Gerencial do Senar. Estão disponíveis aos produtores de alimentos para a pecuária sustentável.
Durante o projeto, os pecuaristas de corte e de leite recebem visitas mensais de técnicos de campo. Eles são aptos a levar as melhores estratégias de inovação para recuperação de pastagens degradadas e recomposição da vegetação nativa.
Mais de 1.800 produtores já alcançaram resultados nesses sete estados. Adotaram tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono em mais de 15 mil hectares. Outros 774 pecuaristas realizaram práticas de conservação e restauração do bioma cerrado em mais de 17 mil hectares.
Rafael da Costa
Em sua apresentação, o assessor técnico mostrou as ferramentas utilizadas para a gestão e monitoramentos de dados da ATeG. Ressaltou, ainda, a importância da integração das políticas públicas e o conceito da paisagem produtiva para a recuperação ambiental, como o Código Florestal.
FIP Paisagens Rurais
O projeto é financiado com recursos do Programa de Investimento Florestal, através do Banco Mundial. “O FIP Paisagens Rurais demonstra que é possível produzir alimentos com sustentabilidade e a conservação do nosso bioma”, afirma Costa.
A coordenação é do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Conta com parceria da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GIZ), do Senar e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Embrapa.
Para rever a live, que contou com a participação de pesquisadores da Embrapa Cerrados, clique aqui.










