O movimento cooperativista brasileiro quer chegar a R$ 1 trilhão de faturamento até 2027.
A meta foi anunciada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a Semana de Competitividade, evento para cooperativistas do Brasil todo, no mês passado, em Brasília.
A intenção é alcançar também 30 milhões de cooperados no mesmo período. Atualmente, o movimento conta com 18,8 milhões de associados e fatura aproximadamente R$ 525 bilhões, conforme dados do AnuárioCoop 2022, divulgado em julho.
Como cada centavo gerado dentro de uma cooperativa se transforma em qualidade de vida, vamos gerar novas oportunidades para o povo brasileiro. Estas oportunidades aparecem na forma de trabalho, renda, programas de inovação, cursos, projetos sociais, ações de sustentabilidade e investimentos diretos na melhoria das comunidades onde atuamos. É a nossa hora de mostrar que o nosso jeito de fazer negócios gera mais que números, traz prosperidade.
Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB
Para Márcio Lopes de Freitas, o cooperativismo tem a vocação natural para gerar desenvolvimento e prosperidade para cooperados, cooperativas e comunidades onde estão inseridas.
Competitividade com princípios e valores
“O coop já mostrou sua capacidade de superar desafios, priorizar as pessoas e preservar o meio ambiente. O Brasil precisa de gente e nós cuidamos de gente. Sabemos ser competitivos sem abrir mão dos nossos princípios e valores”.
De acordo com o presidente, a meta proposta representa um desafio ousado, mas plausível.
Em um cenário arrojado chegaríamos nesta meta logo em 2024, mas como somos pé no chão, no formato moderado, até 2027 alcançaremos a meta.
Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB
O dirigente informou que o Sistema OCB pretende apoiar o crescimento do movimento por meio de suas unidades estaduais com soluções unificadas de desenvolvimento organizacional e dos negócios, e ainda amparados pela pauta ESG, que promove a competitividade.
“A estratégia unificada é importante para crescermos e nos fortalecermos juntos. O apoio das Unidades Estaduais nesse processo é fundamental”, destaca Freitas.
Ainda segundo o presidente, para que a meta seja alcançada, há a necessidade de construção de um ambiente regulatório adequado e que contribua ainda mais para alavancar o movimento.
“Precisamos ser cada vez mais conhecidos e reconhecidos pela sociedade e isso exige uma série de normas que garanta segurança jurídica para o nosso modelo de negócios. As ações do Sistema OCB já estão focadas nessa direção”, acrescentou Freitas.
Fonte: OCB
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