A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou ontem, 17, com preços acentuadamente mais altos.
O mercado foi impulsionado pela boa demanda global pelo cereal.
A forte queda do dólar frente a outras moedas também ajudou na recuperação, pois deixa o produto norte-americano mais atrativo.
Além disso, o petróleo subiu, o que contribui para a alta dos combustíveis, puxa os preços do milho para cima e leva o trigo junto.
Conforme agências internacionais, a tendência baixista parece não ter cessado, mas os traders tentam emplacar um rali em meio a ela.
A colheita no Hemisfério Norte, com sinais de safras cheias, pesa negativamente.
Ainda assim, fortes ventos em partes dos EUA favorecem a alta de hoje.
Mais sobre o cereal em Mercado do trigo segue com negócios lentos
Fator Egito e Jordânia
A importação de 770 mil toneladas pelo Egito contribui com a valorização.
Da mesma forma, a Jordânia foi ao mercado em busca do cereal, comprando 60 mil toneladas.
Conforme a consultoria SovEcon, as exportações russas estão mais lentas neste início de temporada 2024/25.
Este indício de menor competição anima os investidores que compram posições nos futuros do grão estadunidense.
No fechamento, os contratos com entrega em setembro eram cotados a US$ 5,39 1/4 por bushel, alta de 8,50 centavos de dólar, ou 1,6%, em relação ao fechamento anterior.
Os contratos com entrega em dezembro eram negociados a US$ 5,63 1/2 por bushel, ganho de 8,00 centavos, ou 1,44% em relação ao fechamento anterior.
Fonte: Safras & Mercado










